CARBONO 14

Temos o seguinte tempo a partir de Gênesis 1:2:

6.000 anos Hoje  000 anos Adão
4.000 anos Jesus  1.000 anos Deus descansou
3.000 anos Davi  1.000 anos Adão viveu no Jardim
2.000 anos Abrão  1.000 anos Sexto dia
1.656 anos Dilúvio  1.000 anos Quinto dia - animais
1.000 anos Noé  6.000 anos + 4.000 anos = 
 dias atuais

    Assim, qualquer vestígio físico de vida na Terra, seja de homens, animais ou objetos, não ultrapassa dez mil anos

   O sítio arqueológico mais antigo do mundo fica na Mesopotâmia, na Turquia, relativamente proximo ao Jardim do Édem (menos de 600 km ou 10 dias de viagem a pé) e tem no máximo 10.000 anos;  outros objetos mais antigos do mundo se situam entre 7.000 e 5.000 anos. A tese de milhões de anos para o Planeta pode até ser indiferente, já que isto pode ter acontecido (ou não) entre os versos 1 e 2 de Gênesis.

  A datação de fosseis de animais, plantas, esqueletos humanos, cerâmicas, estelas e objetos por carbono 14 ou qualquer outra técnica científica, com teórica idade acima de 10.000 anos é imperfeita e carece de comprovação física, até pelo óbvio, quem pode medir, com certeza, algo além de dez mil anos?

  Parte desse sistema de crenças é que os radioisótopos sempre decaíram a uma taxa constante e suas proporções são uma indicação da idade do material de origem, mas não há como provar que os radioisótopos sempre decaíram a uma taxa constante além do próprio carbono 14, que é de 5.760 +- 47 anos. Uma medida para 20.000 anos considera uma variação constante de 10% do isótopo, mas medidas menores, em torno dos 5.700 anos é a média e não podemos usar média como regra ou princípio. Como exemplo, citamos dois objetos datados corretamente por outros meios científicos e sua proximidade quando examinado pelo C14

          Objeto                   datação histórica       datação C14

    Madeira egípicia do        2.149+-150           2.300+-450
    periodo ptolomaico

        Pau-Brasil                   2.928+-   52          3.005+-165

   Não existe um dispositivo exato para obter datas mais antigas que a da História bíblica. Há, sim, um raciocínio circular. Nesse paradigma, então, a datação por carbono é usada para datar artefatos e nos dá uma linha do tempo da cultura humana que aconteceu há 10.000 anos no máximo. A crença veio muitos anos antes da evidência. As evidências não levaram à conclusão de que as culturas humanas são muito mais antigas que o dilúvio de Noé em milhares de anos, a não ser por raciocínio circular.

  A melhor posição é de que os primeiros capítulos do Gênesis, juntamente com uma variedade de outras passagens histórico-teológicas encontradas ao longo do Antigo e Novo Testamentos, afirmam uma origem recente para a Terra e o homem. Afirmamos que toda a estrutura bíblica e sistemática das Escrituras apresenta uma (re)criação recente de seis dias, a subsequente queda histórica do primeiro homem, Adão, que corrompeu tanto a humanidade quanto a totalidade da ordem criada e um dilúvio global nos dias de Noé cobrindo todo o planeta, poucos milhares de anos atrás.

   Esta estrutura hermenêutica abrangente e esta interpre-tação das Escrituras é a mais teológica, exegeticamente, e uma compreensão historicamente sólida da apresentação bíblica da história cósmica. Além disso, historicamente essa estrutura particular é a única que representa uma cosmovisão cristã internamente consistente, exegetica-mente rigorosa, hermenêuticamente fiel e científica, cro-nológica e teologicamente viável. (adap.)

  Partindo deste Princípio, da Criação em um passado re-cente, o que é provavel, não há lugar para o evolucionismo e muito menos para a idéia do homem pré-histórico, que para encontrar apoio precisa da tese de bilhões de anos que nunca poderão ser demonstrados. Mas o Éden é bem real. Está ali na Mesopotâmia e sua idade e a do homem é bem consentânea com a realidade (ressalvando, sim, que entre Gênesis 1:1 e Gênesis !:2 pode ter havido milhões de anos).

Determinações de idade por teor de radiocarbono. J. R. Arnold e W. F. Libby. Instituto de Estudos Nucleares, Universidade de Chicago. CIÊNCIA 23 de dezembro de 1949, vol. 110

https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono-14

https://biblearchaeology.org/research/book-video-reviews/2776-book-review-the-Genesis-creation-account-and-its-reverberations-in-the-old-testament